O presidente ressaltou que, além de criar estímulos para a industrialização do país, também é prioridade do governo solucionar gargalos de infraestrutura, para agilizar processos nas vendas externas e aquisições das empresas brasileiras. “Não bastam safras recordes. É preciso escoá-las com eficiência. Nossa infraestrutura deve ser condizente com o vigor do setor produtivo. Por isso queremos atrair investimentos para rodovias, portos e aeroportos, e reformulamos nosso modelo de concessões e parcerias, que hoje é mais racional e flexível”, complementou.
Presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, defendeu que as reformas contribuem para gerar otimismo no setor, gerando impactos positivos de longo prazo. Castro advertiu que é preciso, contudo, criar estímulos mais imediatos para as empresas exportarem, o que, segundo ele, poderia ser feito com a elevação do índice do Reintegra dos atuais 2% para 5%, alternativa já prevista em lei “Adicionalmente, o programa de privatizações e concessões no setor de infraestrutura de transporte vai reduzir os custos de logística, e junto com o recém lançado Portal Único de Comércio Exterior, formarão a base para a diminuição do Custo-Brasil”, declarou.
Marcos Pereira, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), pontuou que os acordos comerciais também serão priorizados pelo governo para fortalecer a presença global do Brasil. “Estamos em tratativa com o Canadá, Coréia do Sul, e México, e firmamos acordo comercial com Peru e Colômbia. E pretendemos, prioritariamente, concluir até o fim do ano o acordo, quem sabe até de livre comércio, com a União Europeia”, garantiu.
Maurício Quintella, ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, destacou que o novo decreto do setor de portos abre perspectivas positivas para a atração de investimentos. Com o novo arcabouço regulatório, a expectativa é que o tempo de autorização de novos terminais reduza de três anos para 180 dias. “Em um ano, autorizamos 39 novas instalações portuárias, uma a cada 12 dias de governo. São 11 terminais portuários que serão leiloados entre 2017 e primeiro semestre de 2018, totalizando mais de R$1 bilhão em investimentos”, afirmou.
Fonte: Assessoria de Imprensa da AEB