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Saúde mental é pilar de gestão e produtividade, afirma Christian Gebara, CEO da Vivo. À frente do braço da multinacional espanhola Telefônica no Brasil há cinco anos — mas com 18 anos de companhia, mais de dez deles em Madri —, o executivo frisa que o principal efeito negativo para as pessoas não vem da carga de trabalho, e sim do ambiente nocivo.

Aos 51 anos, o administrador é o entrevistado desta semana da série do GLOBO Palavra de CEO, que integra o projeto Tem que Ler, com conteúdos exclusivos para assinantes, e que mostra como líderes de empresas de portes, perfis e vocação distintos enxergam o profissional do futuro.

Ao liderar a digitalização de uma empresa de telecomunicações com 33 mil funcionários e mais de 110 milhões de clientes no país, avançando em projetos integrados a áreas como as de educação e saúde, Gebara diz que, atualmente, não sabe mais onde está a concorrência no seu setor. “A digitalização é um vetor que cria novos competidores”, afirma.

Atuando como embaixador da Endeavor, aceleradora de negócios de base tecnológica com alto potencial de expansão, além de integrar o conselho consultivo do B20, fórum que reúne representantes de empresas no âmbito do G20, ele destaca que o digital acirra a concorrência mas também cria oportunidade para quem planeja empreender.

Os pontos listados por Gebara como caminho para o crescimento profissional podem ser lidos abaixo. Neste primeiro vídeo, ele responde a perguntas rápidas como “Remoto, presencial ou híbrido?” E, apesar de destacar a importância da vivência do profissional, destaca que o currículo reflete o foco que a pessoa deu à sua carreira.

CONTRATAÇÃO IRRESISTÍVEL: “Pessoas que tiveram coragem de fazer, que escolheram coisas talvez mais inusitadas”

Difícil definir um tipo de perfil. Cada vez mais, a gente procura pessoas que trazem empatia, coragem ao longo da carreira ou das decisões que tiveram mesmo durante o plano de educação, que escolheram coisas que eram talvez mais inusitadas. E tiveram a coragem de fazer, de tomar essas decisões.

A comunicação também é cada vez mais relevante. Numa empresa do tamanho da nossa, a gente precisa de perfis que são complementares em vários aspectos. Todo mundo tem que ter uma vertente digital hoje em dia, não porque você vai trabalhar numa área digital, mas tem que ter aptidão de estar aberto a aprender a digitalização de alguma forma. Atuar no relacionamento com cliente, na produtividade da sua própria área ou no relacionamento que você tem com outras áreas da própria companhia.

Aptidão digital é importante, mas não é por isso que eu tenho que contratar só pessoas que nasceram dentro do digital. Também contratamos gente de outras gerações que aprendeu, se adaptou ao digital. Por isso que, cada vez mais, a gente fala de experiência. É importante que a pessoa tenha essa experiência de ter tido desafios que a colocaram em situações onde teve que demonstrar habilidade em atuar, que não eram tão comuns. E a empatia para ter conseguido trabalhar de forma colaborativa. Ser alguém que queira aprender constantemente, que tem essa atitude transformadora, consiga se conectar, tenha curiosidade, queira aprender constantemente e tenha atitude transformadora.

CRESCIMENTO PROFISSIONAL: “Curiosidade é chave. Pessoas que buscam informação de maneira mais ampla, com diversos interesses”

Por mais que a gente fale de vivência, a formação e a busca por conhecimento são críticas. No começo de uma carreira, o que a pessoa precisa é explorar ao máximo o conhecimento. A curiosidade é chave. Pessoas curiosas são aquelas que a gente dá um valor enorme. Aquelas que procuram informação de uma maneira muito mais ampla e de diversos interesses, dimensões, porque não é só uma formação técnica, mas essa curiosidade que expande o seu repertório para além de uma matéria única.

Segundo, a disciplina é sempre importante. Pessoas disciplinadas, que conseguem ter disciplina no trabalho, inclusive no equilíbrio do trabalho e do pessoal, isso também é um grande mérito. As pessoas têm que também ter habilidade de se comunicar. O poder da comunicação nunca foi tão vital, te permite não só falar para fora, mas também na comunicação interna, o que ajuda muito. Cada vez mais os trabalhos são colaborativos entre pessoas, da equipe, de outras áreas e externas. Eu diria para focar em formação, e amplie seus horizontes, se envolva com o poder de comunicação e nesse poder de se conectar com outras pessoas.

TRABALHO E SAÚDE MENTAL: “Um ambiente nocivo é o principal a gerar impacto negativo. Não é a carga de trabalho a única razão”

O ambiente é crítico. A gente já tinha o home office duas vezes na semana antes da pandemia. Agora, temos três dias. Isso cria um ambiente muito melhor para as pessoas, de poder conciliar a vida pessoal. Mas a presença física também cria cultura, cria aquela conversa inesperada, aquele contato de um café que gera inovação. Uma empresa que quer inovar precisa ter esse contato físico. E criar um ambiente muito mais propício e convidativo para que as pessoas também tenham saúde mental não só nas suas casas, mas que essa saúde mental esteja dentro do universo de trabalho.

E é importante não apenas ter um canal (para pedido de ajuda) em última instância, mas ter o bem-estar como um pilar da gestão. A gente chama de “empatia assertiva”. É você como líder ser empático, acolher, ter aqueles momentos onde você cria uma gestão das pessoas da sua equipe de uma maneira mais aberta. É criar um ambiente mais amigável no começo de uma reunião, uma conversa talvez fora do trabalho para quebrar o gelo, gerar um feedback entre subordinado e líder de uma maneira recorrente, ter mais disciplina para que a gente consiga desenvolver essa empatia para alguns líderes que talvez não tenham empatia de uma maneira tão natural.

E a parte assertiva é que também há transparência, honestidade, e a exigência não deixa de existir. A pior coisa é ter empatia e perder assertividade, fazer tudo isso e a pessoa, em dois ou três anos, ser surpreendida com a situação que entenda que em nenhum momento teve sinal do seu chefe de que ia para esse caminho. Não teve aprendizado, gestão construtiva.

Toda essa discussão de saúde mental não é só o resultado negativo do final. Ela tem que vir desde o começo, nas iniciativas de bem-estar, no ambiente, no tipo de gestão que você exerce sobre a sua equipe, em outras iniciativas que a empresa desenvolve. Isso faz com que exista engajamento maior com a companhia, motivação maior. Com certeza, tem impacto direto na saúde mental.

Trabalhar num ambiente nocivo é a principal maneira de gerar impacto negativo. Não é a carga de trabalho, necessariamente, a única razão. Existe carga de trabalho, pressão, resultado. Mas, se você conseguir fazer de uma maneira equilibrada, como gestor, o número de pessoas com impacto negativo em saúde vai ser mínimo.

COMO LIDAR COM CRISES: “Tem que tomar (decisão) com muita cautela. E também trabalhar, às vezes, com a sua intuição”

Constantemente, a gente está sujeito a algum tipo de crise. Pode ser crise tão grave como uma pandemia. Quando existem esses efeitos naturais de enchentes, a gente é sempre impactado, e depende, muitas vezes, de energia elétrica. Em muitas dessas tempestades ou tragédias que a gente viveu ao longo dos últimos anos no Brasil, sempre tem impacto direto. E o nosso serviço é essencial porque é de comunicação. A indisponibilidade do nosso serviço muda muita coisa, inclusive o resgate de pessoas. Pode ter crise econômica, com uma baixa de consumo, tem a parte de cibersegurança.

O tempo te dá mais serenidade para enfrentar (crises) e tomar as decisões de uma maneira que consiga escutar a opinião de várias pessoas. Todas as crises, a gente enfrenta a partir de um comitê, por mais que, no fim, a decisão seja do líder. Tenho gente para me apoiar com conhecimentos muito profundos de temas que são muitas vezes maior do que o meu. A soma desses conhecimentos, dessa confiança, dá suporte para tomar uma decisão. E tem que tomar (decisão) com muita cautela, tomar a decisão certa no momento certo. E também trabalhar, às vezes, com a sua intuição.

No dia a dia, para estar numa posição como essa (de liderança), ter vivido muitos anos dentro da empresa dá muito mais segurança para tomar decisões. O tempo de casa, o conhecimento do negócio com profundidade, o conhecimento da equipe que eu tenho me dão muita segurança de saber a quem recorrer e a quem escutar, e tentar tomar melhor decisão possível. E, para um líder, acho o principal é ter coragem para tomar decisões.

COMPETITIVIDADE: “A digitalização cria novos competidores. Outras empresas começam a entrar no seu setor. A complexidade é muito maior”

É muito bom ter competidores e acho que isso te estimula. A digitalização é um vetor que cria novos competidores. Outras empresas começam a entrar no seu setor. E você também tem a disponibilidade de entrar em outros setores. O que é um competidor hoje em dia? Cada vez está mais misturado. Por exemplo, estamos entrando dentro de uma plataforma de saúde, na área de educação, temos uma plataforma de empréstimo bancário, somos uma empresa de eletrônico. E todo mundo quer ter um app. A gente se compara com apps de outras (empresas) que nasceram digitais. Tudo isso é um estímulo para que você consiga excelência em dimensões cada vez mais amplas. A complexidade é muito maior.

Antes, eu tinha um negócio onde eu era uma empresa puramente de telecomunicações, e o meu grande diferencial era dar uma qualidade boa de serviço e, quanto mais rede eu construía e mais rápido, mais clientes eu capturava, desde a chegada do celular ou adoção de novas tecnologias no mundo fixo. Hoje em dia, o cliente quer não só que você tenha a cobertura, quer um serviço, mas que o seu serviço tenha diferenciais; que a experiência na tua loja seja a melhor do mundo; que o seu app seja comparado com o app daquela empresa que nasceu digitalmente e que é de um outro setor. Isso cria para nós vários benchmarks. E é um estímulo muito maior, a necessidade de você se superar em dimensões cada vez mais amplas.

Isso se mistura com a rapidez com que as novas tecnologias entram dentro do nosso negócio e a adoção acelerada que elas têm. Por exemplo, Inteligência Artificial. Nós temos que ser uma empresa que adota a IA no relacionamento com os nossos clientes. O próprio ChatGPT demorou poucos meses para ter 50 milhões ou cem milhões de usuários, isso era muito diferente. Faz com que a gente esteja sempre atento. Tem que viver muito conectado ao nosso tempo atual, respondendo às necessidades da sociedade atual. Mas temos que estar também conectados ao tempo que está por vir, ao futuro, antecipando o que vai mudar no nosso negócio. É um grande estímulo para liderar uma empresa, ainda mais nós que somos uma empresa que cria o habilitador de todas as novas tecnologias, que cria conexão.

Não sabemos mais onde está o nosso competidor. Há alguns anos, o nosso negócio dependia da voz. E ele foi substituído pelo e-mail, pelas mensagens instantâneas, que são ou não são competidores? Eram competidores que enxergavam naquele momento, e eles vieram para competir usando uma tecnologia que depende da minha própria infraestrutura, mas que de alguma maneira canibalizaram o meu principal serviço de anos atrás, que era a ligação por voz. Isso muda a tua perspectiva da onde está a competição.

TIME DE SUCESSO: “A diversidade de visões é vital. Por outro lado, o alinhamento quanto à cultura (da empresa) também”

A diversidade de conhecimento, de atitudes e de visões é vital. Eu tenho uma equipe formada por pessoas — não só as que se reportam diretamente a mim, mas na liderança da empresa — com muita diversidade. Por outro lado, o alinhamento quanto a premissas básicas de cultura e de valores (da empresa) também é vital. É muito mais fácil quando você trabalha com uma equipe em que você consegue disseminar um propósito comum. E claro que a cultura também é construída por essa diversidade de pessoas e por esse consenso a que você chega através de um debate profundo de para onde se quer levar a companhia.

Hoje, eu trabalho como uma equipe que é complementar em vários aspectos, de personalidades, de conhecimento e de visões. É complementar na formação, dentro dos aspectos mais de diversidades, etária, de gênero, mas também na maneira de estilo de gestão. E essa combinação faz a equipe muito mais forte.

EMPREENDEDORISMO: “A primeira coisa para olhar, num negócio, é onde a digitalização pode ser um vetor disruptivo”

A primeira coisa para olhar, num negócio, é onde a digitalização pode ser um vetor disruptivo, que você possa mudar um serviço, um setor onde podem existir certas ineficiências para as quais a digitalização pode ser habilitadora de mudança. Segundo, (o Brasil) é um país de mais de 200 milhões de pessoas com falta de acesso de serviços básicos a muita gente, com uma infraestrutura logística ainda carente, no que a digitalização também pode ser um vetor transformador.

A educação tem muito a mudar num país como o nosso. A saúde também. No agro, a digitalização abre portas para novas funcionalidades para trazer mais produtividade, maior controle de tudo.

Eu pensaria nisso, em algo em que você pode ser disruptivo no sentido de que a digitalização traz uma mudança. E, considerando o tamanho e as carências de um país como o Brasil, nas oportunidades que, com a população jovem e que adota a tecnologia de maneira tão rápida, podem trazer.

TRABALHO E VIDA PESSOAL: “Tento equilibrar através de um planejamento que não é 100% perfeito. Trabalho intensivo na semana e o fim de semana é mais dedicado à vida pessoal”

Dizer que existe um equilíbrio não seria, talvez, a maneira correta. Existe uma exigência do trabalho grande numa empresa do tamanho da Vivo, com atuação nacional e que integra uma multinacional. Isso faz com que eu também seja parte de um comitê executivo que tem reunião mensal em Madri, além da atuação em todos os estados, atuação institucional em Brasília, viagens constantes. Tudo isso leva a uma responsabilidade enorme e uma necessidade de presença constante. Mas eu tenho uma equipe muito bem formada, que está comigo há muito tempo, existe uma confiança e uma maneira de delegar mais fluida por esse tempo em conjunto.

E sou uma pessoa bem disciplinada. Para conciliar tantas coisas, planejo muito o meu dia, a minha semana, o meu mês com antecedência. Tento equilibrar também o que é pessoal e o que é profissional, com dedicação à família, ao esporte, à saúde. Tudo isso é feito através de um planejamento que não é 100% perfeito. Claro que surgem imprevistos, mas dentro da medida que consigo, tento fazer as coisas com muito eficiência para que tudo dê tempo.

Para otimizar o tempo, trabalho intensivo durante a semana e o fim de semana é muito mais dedicado à vida pessoal. Leio muito também durante o fim de semana. Eu corro três vezes por semana, tenho um personal duas vezes, que me ajuda com preparo físico para aguentar essa carga . E estou tendo uma vez por semana, que é o que consegui, aula de tênis para jogar com a minha esposa que é uma tenista apaixonada.

E tem muitas viagens. Acabo de vir de uma convenção de vendas que eu passei uma semana, embarco amanhã (ontem) para a China, na sequência também tem uma viagem para a Espanha. Eu morei dez anos e meio na Espanha, meus dois filhos nasceram em Madri. Quando vou, tenho amigos que encontro, então tem sempre esse lado de um pouco de lazer. Em uma viagem longa de trabalho, na da China, por exemplo, a gente chega numa sexta à noite, e começa por Pequim. Com certeza, vou aproveitar —eu nunca fui à China —para conhecer alguma coisa de turismo no sábado e no domingo, antes de começar a agenda intensa (de trabalho).

DIVERSIDADE E INCLUSÃO: “O mais importante é que exista interesse interno para combater vieses inconscientes e erros cada vez menos aceitáveis”

Pelo aspecto de liderança, tem que entender a diversidade de uma maneira mais profunda e aqui é o tema de lugar de fala. Falar de diversidade quando você não é parte do grupo (sub-representado) requer que você pelo menos entenda com mais profundidade do que está falando. As causas da (baixa) inclusão de mais mulheres em cargos diretivos, por que não conseguimos chegar a um número maior, têm uma explicação. Muitas vezes podem existir os vieses inconscientes, mas, outras vezes, também são modelos de trabalho que dificultam a ascensão de uma mulher, assim como também a atração e a retenção de um profissional negro, um profissional com deficiência ou mesmo a criar um ambiente mais inclusivo para um coletivo LGBTQIA+.

Então, primeiro, letramento. É a base para começar. Uma vez que você entende, acredita e consegue trazer toda a sua liderança alinhada de que temos um projeto e vamos (avançar) por ele, aí você começa a definir programas específicos. Primeiro, um letramento mais amplo para toda organização e atividades de atração e retenção dos profissionais aqui dentro. Temos falado do tema de inclusão de negros. Definimos cotas de candidatos, por exemplo, no Jovem Aprendiz, no estagiário de pelo menos 50%. Este ano, em estagiários, vamos passar de 65%. E uma vez que você atrai, precisa incluir. Demanda formação da liderança, programa interno para letrar, explicar e ajudar esses líderes a serem muito mais abertos à inclusão dos profissionais.

O mais importante é que exista um interesse interno e a disponibilidade da companhia de oferecer informação para que a gente consiga combater esses vieses inconscientes e erros que cada vez são menos aceitáveis.

SUSTENTABILIDADE: “Estamos entrando nas gerações onde sustentabilidade e meio ambiente são fator-chave de decisão não só do consumo, mas da onde se vai trabalhar”

Não só o consumidor, mas o colaborador também exige da sua empresa que ela seja sustentável. Se você quer se conectar principalmente às novas gerações, a sua responsabilidade ambiental é fundamental. A demanda para essa responsabilidade ambiental existe e é crescente. Chegará um momento em que o consumidor vai escolher a empresa que tenha responsabilidade ambiental ou social na hora que ele for fazer a escolha dele. Alguns já fazem. Como escolha, como negócio, a responsabilidade ambiental já se justifica por si só.

E nós temos responsabilidade como cidadãos. O terceiro ponto é a conexão que você tem com a empresa em que você trabalha. A média de idade da dos colaboradores da Vivo é de 37 anos. Temos 10,4% de colaboradores com mais de 50 anos, mas a média é 37.5. Eu quero dizer isso porque estamos entrando nas gerações onde a sustentabilidade e o meio ambiente são um fator-chave de decisão não só do consumo, mas da onde se vai trabalhar. Essas pessoas já nascem ou já vêm com uma consciência ambiental super elevada.

PARA ATUAR NO SETOR DE TELECOM: “Não tem mais isso (exigência de formação em telecomunicações)”

Não tem mais isso (exigência de formação em telecomunicações). Vamos fazer distribuição de energia, então nós estamos procurando profissionais de energia. Temos atuação em educação, vamos contratar profissionais de educação. Nós compramos uma empresa de saúde, temos uma empresa de clouding, uma empresa de IoT, de cibersegurança, 1800 lojas, área jurídica. Tem tantas oportunidades. A maioria das pessoas não precisa ser expert em telecomunicações.

Eu entrei sem ser expert em telecomunicações, me formei em Administração. Depois trabalhei na (consultoria) McKinsey. Uma empresa do nosso tamanho busca profissionais que complementem, com suas capacidades e suas formações, em áreas diversas. Por isso, cada vez mais a gente se enxerga como empresa de tecnologia, também varejista, que também é uma empresa de pessoas, de sustentabilidade, que tem aspecto social, que também é de inovação.

REDES SOCIAIS: “Por mais que às vezes você receba crítica, é parte também da abrangência e da abertura que a gente tem”

Eu uso eu uso o Linkedin e uso o Instagram. É pessoal, mas é muito ligado com a empresa. O Linkedin é 100% assim. o Instagram eu uso de uma maneira mais leve. E também uso uma rede social interna. Uso de maneira bem recorrente. E é muito bom, converso com colaboradores, com clientes. É uma troca bem interessante. Acho bem importante estar conectado em redes sociais. E por mais que às vezes você receba crítica, você põe um post de uma coisa e vem uma reclamação, é parte também da abrangência e da abertura que a gente tem em redes sociais.

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